Mercado de trabalho acolheu menos desempregados em 2022 do que no ano anterior

20 Fevereiro 2023

Segundo o INE, 46,7% dos cidadãos desempregados em 2021 encontraram emprego em 2022, abaixo do registo de 48,8% do ano anterior. E no último trimestre a passagem para o desemprego em Portugal acelerou

Quase metade (46,7%) do total de cidadãos que estavam desempregados em 2021 encontraram emprego em 2022, o que corresponde a 158,3 mil novos empregos, mostram os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas esses números ficam aquém dos registados no ano anterior.

No período anterior, 48,8% dos desempregados (171,3 mil) em 2020 tinham encontrado emprego em 2021.

No que respeita ao ano passado, o INE indica que 35% de quem estava desempregado em 2021 (118,6 mil pessoas) permaneceu no desemprego em 2022 e 18,3% (62 mil) transitou para a inatividade.

Por outro lado, do total de pessoas que estavam empregadas, 84,9 mil (1,8%) transitaram para o desemprego e 191,2 mil (4%) para a inatividade.

Ainda assim, “o fluxo líquido do emprego (total de entradas menos total de saídas) foi de sinal positivo e estimado em 96,4 mil pessoas”, nota o gabinete estatístico.

Em relação ao tempo de desemprego, “de 2021 para 2022, 56,6% (108,6 mil) dos desempregados de curta duração e 30,8% (57,7 mil) das pessoas pertencentes à “força de trabalho potencial” transitaram para o emprego”. Quanto aos desempregados de longa duração, 33,8% arranjou emprego.

Quase metade (46,7%) do total de cidadãos que estavam desempregados em 2021 encontraram emprego em 2022, o que corresponde a 158,3 mil novos empregos, mostram os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas esses números ficam aquém dos registados no ano anterior.

No período anterior, 48,8% dos desempregados (171,3 mil) em 2020 tinham encontrado emprego em 2021.

No que respeita ao ano passado, o INE indica que 35% de quem estava desempregado em 2021 (118,6 mil pessoas) permaneceu no desemprego em 2022 e 18,3% (62 mil) transitou para a inatividade.

Por outro lado, do total de pessoas que estavam empregadas, 84,9 mil (1,8%) transitaram para o desemprego e 191,2 mil (4%) para a inatividade.

Ainda assim, “o fluxo líquido do emprego (total de entradas menos total de saídas) foi de sinal positivo e estimado em 96,4 mil pessoas”, nota o gabinete estatístico.

Em relação ao tempo de desemprego, “de 2021 para 2022, 56,6% (108,6 mil) dos desempregados de curta duração e 30,8% (57,7 mil) das pessoas pertencentes à “força de trabalho potencial” transitaram para o emprego”. Quanto aos desempregados de longa duração, 33,8% arranjou emprego.

Este número representa uma subida de 51,2% face ao trimestre anterior e de 32,9% a nível homólogo. Um movimento consistente com os dados da taxa de desemprego, que aumentou no último trimestre, apesar de no conjunto do ano ter recuado para 6% (menos 0,6 pontos percentuais que em 2021).

Também houve uma aceleração nas passagens do emprego para a inatividade. Entre outubro e dezembro, 141,1 mil trabalhadores passaram diretamente à inatividade, mais 22,7% que no trimestre anterior e mais 7,5% que no trimestre homólogo.

Fonte: Expresso